Bankinter Portugal regista resultado de 45 milhões de euros em 2020

05/02/2021
  • Margem bruta aumenta 13% para 134,7 milhões de euros.

  • Margem de Exploração aumenta 50% para 54,7 milhões de euros.

  • Carteira de Crédito cresce 7% para 6,9 mil milhões de euros e Recursos de Balanço 4% para 4,8 mil milhões de euros.

  • Volume de negócios cresce 6,3% para 15,6 mil milhões de euros.

  • Rácio de morosidade diminuiu 0,3 pp situando-se em 2,1%.

  • Provisões justificam diminuição do resultado antes de impostos, menores em 31% face a 2019.

O Bankinter Portugal obteve um resultado antes de impostos de 45 milhões de euros em 2020, o que representa uma diminuição de 31% face a 2019, motivada sobretudo pelo facto de, ao contrário do que sucedeu em anos anteriores, o Banco ter deixado de libertar provisões este ano, tendo, pelo contrário, começado a realizá-las, também com o objetivo de acautelar o agravamento da situação macroeconómica motivado pela pandemia de COVID-19.

Não obstante, o negócio recorrente do Bankinter Portugal com Clientes cresceu em 2020, com a margem bruta a aumentar 13% para 134,7 milhões de euros, a margem de exploração 50% para 54,7 milhões de euros, o volume de negócios 6,3% para 15,6 mil milhões de euros e com o total de crédito concedido a ascender a 6,9 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,1%, muito acima da média do mercado que, de acordo com dados de Novembro do Banco de Portugal se ficou pelos 3,6%. Os recursos de clientes cresceram 4%, situando-se em 4,8 mil milhões de euros.

Os custos operacionais diminuíram 2,7 milhões de euros para 83,5 milhões de euros, mesmo tendo em conta que em 2020 o Bankinter Portugal recrutou novos colaboradores para fazer face ao aumento sustentando do negócio. O rácio de eficiência do Banco situou-se nos 62%, muito próximo dos 61% de média do mercado (dados APB de Junho de 2020).

Relativamente ao rácio de morosidade confirmou a tendência descendente que já vinha desde 2016, situando-se em 2,1%, menos 0,3 pp do que em 2019.

Em 2020, o Banco concedeu 1.054 milhões de euros em moratórias, sendo que 589 milhões de euros são relativos a contratos de Crédito Habitação, 426 milhões de euros a contratos de Empresas e 39 milhões de euros a contratos da área de Consumer Finance do Banco. Recorde-se que o Bankinter Portugal disponibilizou moratórias para os seus Clientes ainda antes da obrigatoriedade legal das mesmas.

Em termos de contribuição para a margem bruta do Banco por área de negócio, o peso da Banca Comercial foi de 55%, o da Banca de Empresas foi de 29% e o do Bankinter Consumer Finance foi de 16%, com uma tendência de crescimento da Banca de Empresas e maior equilíbrio entre os vários negócios.

Ao longo do ano, o Bankinter Portugal continuou a reforçar a sua oferta digital, o que lhe permitiu continuar a servir os Clientes remotamente com o lançamento da abertura de conta através de dispositivos móveis, da plataforma de Web Confirming, de um canal inovador no WhatsApp, entre outros.

Recentemente, o Bankinter Portugal foi também distinguido pelo segundo ano consecutivo com o Prémio Melhor Banco na categoria de Pequenos e Médios Bancos pela Escolha do Consumidor, com o Prémio Cinco Estrelas para as suas soluções de Crédito Habitação e com a certificação Top Employer, que faz do Bankinter uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal. O Bankinter ficou ainda em 1º lugar na Qualidade de Atendimento em Agências.

Atualmente, o Bankinter Portugal conta com 770 colaboradores e 98 unidades de negócio, entre as quais 81 agências, 10 centros de empresas, 2 Centros Corporate, quatro Centros de Private Banking, além da equipa do Bankinter +.

Alberto Ramos, Country Manager do Bankinter Portugal, destacou o trabalho realizado pela equipa Bankinter em Portugal que, apesar de todos os condicionalismos provocados pela pandemia, conseguiu manter a proximidade com os Clientes e apoiá-los nas agências que continuaram abertas e onde foram implementadas medidas de segurança e proteção de Colaboradores e Clientes.